Coronavírus

PF prende ex-secretário de Saúde de Cuiabá por desvios de recursos da Saúde

Nesta quinta-feira (28), a Polícia Federal deflagrou a Operação Cupincha, segunda fase da Operação Curare, de julho deste ano, que investiga corrupção e lavagem de dinheiro, envolvendo o desvio de recursos públicos destinados à saúde.

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, foi preso. Em Curitiba, foi preso o empresário Paulo Roberto de Souza Jamur, que seria sócio de Célio.

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Na primeira fase da operação, Célio foi exonerado do cargo de secretário da Saúde.

Ao todo, hoje são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em Cuiabá (MT) e Curitiba (PR), além de três prisões preventivas e de medidas de sequestro de bens, direitos e valores.

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Como se apurou na 1ª fase da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá e que recebeu, entre os anos de 2019 e 2021, mais de R$ 100 milhões, esteve à frente dos serviços públicos com o pagamento de vantagens indevidas, seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde.

Após o ingresso dos recursos nas contas das empresas intermediárias, muitas vezes com atividades econômicas incompatíveis, os valores passavam a ser movimentados, de forma fracionada, por meio de saques eletrônicos e cheques avulsos, de forma a tentar ocultar o real destinatário dos recursos.

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A movimentação financeira também se dava nas contas bancárias de pessoas físicas, em geral vinculadas às empresas intermediárias, que se encarregavam de igualmente efetuar saques e emitir cheques, visando a dissimulação dos eventuais beneficiários.

O grupo empresarial investigado na primeira fase da Operação Curare promovia supostas ‘quarteirizações’ de contratos administrativos, que viriam a beneficiar, em última instância, o servidor responsável pelas contratações com a Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde Pública, incluindo o pagamento de suas despesas pessoais.

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O nível de aproximação entre as atividades públicas e privadas dos investigados envolveu a aquisição de uma cervejaria artesanal, em que se associaram, de forma oculta, o então servidor público e o proprietário do grupo empresarial investigado.

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