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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) denunciou o jogador Marcinho, ex-Botafogo, por homicídio culposo (quando não há intenção de matar), com o agravante de não ter prestado socorro.
Marcinho atropelou um casal de professores do Cefet no dia 30 de dezembro, na Avenida Lúcio Costa, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio. Alexandre Silva de Lima morreu na hora; a mulher, Maria Cristina José Soares, ficou internada uma semana, mas não resistiu.
A denúncia foi oferecida na segunda-feira (22) à 34ª Vara Criminal da Capital. Marcinho jogou 2020 pelo Botafogo e foi dispensado no fim do ano.
Segundo o MP-RJ, Marcinho trafegava acima da velocidade permitida quando atropelou os dois professores. Um laudo da Polícia Civil atestou que o carro do jogador estava a 98 km/h (quando o limite da via é de 70 km/h).
A denúncia do MP ainda cita que, após o impacto, o atleta seguiu com seu veículo. Câmeras de segurança mostram Marcinho parando o carro perto do local do acidente e indo para a casa de um amigo.
Em depoimento, Marcinho assumiu que dirigia a 60 km/h e que tentou desviar do casal. Testemunhas já tinham contestado a versão do jogador, afirmando que o Mini Cooper estava em alta velocidade e “costurando o trânsito”.
A pena prevista para esse caso é de até seis anos de prisão.