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Nesta sexta-feira (14), o governo da Austrália cancelou pela segunda vez o visto do tenista Novak Djokovic, que chegou ao país no dia 5 de janeiro sem estar vacinado contra a Covid-19 e desde então protagoniza uma batalha para evitar a sua deportação.
O ministro da Imigração, Alex Hawke, disse em comunicado que tomou a decisão por motivos de “saúde e ordem pública”. O governo do primeiro-ministro Scott Morrison está “firmemente comprometido com a proteção das fronteiras australianas, especialmente neste contexto da pandemia de Covid-19”, explicou Hawke em seu texto.
Djokovic, de 34 anos, busca seu 21º triunfo em Grand Slam no Aberto da Austrália, que começa na segunda-feira. Em caso de título, ele poderia deixar para trás os rivais Rafa Nadal e Roger Federer. Mas após esta decisão do governo australiano, o tenista número 1 do mundo pode ser banido do país por 3 anos.
Djokovic havia obtido uma isenção dos organizadores do Aberto da Austrália porque havia testado positivo para covid-19 em meados de dezembro. No entanto, as autoridades de fronteira não consideraram que uma infecção recente justificasse uma exceção e, em 5 de janeiro, dia de sua chegada à Austrália, cancelaram o visto de Djokovic e o enviaram para um centro de detenção de migrantes.
O tenista ficou detido lá até segunda-feira (10), quando seus advogados conseguiram que um juiz australiano o libertasse por um erro processual durante um interrogatório no aeroporto de Melbourne.
Desde então, Djokovic treinou normalmente nas instalações do Aberto da Austrália, que na quinta-feira (13) o incluiu como o primeiro cabeça de chave do torteio.
Nesta sexta-feira, o ministro das Finanças, Simon Birmingham, insistiu, antes da decisão oficial de Hawke, que a Austrália só permite a entrada em seu território de pessoas com calendário completo de vacinação ou com isenção médica aceita.
“Esta política não mudou e continuaremos a aplicá-la com rigor”, disse ele à televisão local ABC.