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Na semana passada, a australiana Tahli Gill testou positivo para Covid-19 e foi avisada de que deveria deixar a China ao lado de seu parceiro no curling, Dean Hewitt. As malas já estavam prontas, porém, pouco antes do confronto contra a Suíça, ela foi avisada de que estava liberada para competir porque sua carga viral estava baixa.
Na correria, a dupla teve apenas 15 minutos para se apresentar para o duelo. Deu certo: por 9 a 6, garantiu a primeira vitória do país na modalidade em Olimpíadas de Inverno. Mais tarde, ainda alcançou uma vitória histórica contra o poderoso Canadá por 10 a 8 na despedida dos Jogos.
Tahli Gill teve pouco tempo para se arrumar. Na pressa, levou apenas uma luva para a partida. Mas, de alguma forma, foi o suficiente para levar a Austrália à vitória após sete derrotas em Pequim.
A liberação veio depois que o Sistema de Saúde Pública da China mudou de ideia depois de determinar que os níveis de carga viral em seus testes de PCR caíram em uma faixa aceitável.
Gill não apresentava sintomas, e a equipe australiana disse que o conselho médico era que estava no final do ciclo de infecção. Assim, estaria livre para embarcar em um voo no final do domingo e passar pela alfândega na Austrália.
Hewitt afirma que os dois foram readmitidos na competição no momento em que se preparavam para partir para o aeroporto.
Apesar da vitória, a dupla australiana acabou eliminada da disputa em Pequim. Os dois ainda voltaram à pista para enfrentar o Canadá. Abriram 7 a 0, viram os rivais empatarem em 8 a 8, mas chegaram à segunda vitória no desempate, em 10 a 8.