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Oito profissionais de saúde serão julgados pela morte da lenda do futebol Diego Maradona, depois de serem acusados de “homicídio por negligência”, informou a mídia argentina na quarta-feira (19).
O craque do futebol, que levou a Argentina ao segundo título da Copa do Mundo em 1986, morreu aos 60 anos em novembro de 2020, de insuficiência cardíaca após passar por uma cirurgia no cérebro dias antes.
Três juízes de um tribunal de apelações em San Isidro, uma cidade nos arredores de Buenos Aires, rejeitaram os recursos da defesa por uma acusação menor e confirmaram uma acusação de um ano dos promotores por “trabalho imprudente e ineficiente” no tratamento do ex-Boca Juniors e jogador do Napoli, informou a emissora de TV TN.
O neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov são acusados de não cuidar de Maradona.
A equipe médica de Maradona também incluiu o psicólogo Carlos Diaz, os médicos Nancy Forlini e Pedro Di Spagna, o coordenador de enfermagem Mariano Perroni e os enfermeiros Ricardo Almiron e Dahiana Madrid.
Segundo relatos de 11 a 25 de novembro, Maradona morava em uma residência alugada nos arredores de Buenos Aires; duas enfermeiras o acompanharam após receber alta da clínica onde o neurocirurgião Luque realizou sua cirurgia.
Segundo o El Pais, a equipe médica de Maradona sempre afirmou que ele era um paciente difícil de tratar. A foto mais recente de Maradona, tirada 10 dias antes de sua morte, mostrava-o abraçado a Luque com um curativo na cabeça após a operação.
A data do processo ainda não foi definida, mas é improvável que comece antes do ano que vem, disse o tribunal na terça-feira.
Maradona, que venceu a Copa do Mundo com a Argentina em 1986, morreu em 25 de novembro de 2020.
Sua autópsia mostrou que ele morreu de causas naturais.