Maria Belen Mautecci, uma torcedora argentina, foi presa preventivamente por injúria racial no estádio do Maracanã, na madrugada desta quarta-feira (22). A juíza responsável pelo caso considerou que a liberdade provisória da torcedora poderia causar risco à ordem pública.
A torcedora foi acusada de chamar uma funcionária de uma empresa que presta serviços no estádio de “pedaço de macaco”. A vítima é negra.
Para a juíza, houve a prática de injúria racial a partir da ofensa a dignidade da vítima, em razão de sua cor, raça e/ou etnia. “Trata-se de crime grave e recorrentemente praticado a despeito da profunda indignação por parte da sociedade e dos vários alertas emitidos por este Juizado através do sistema audiovisual deste estádio, inclusive em diversos idiomas”, disse a magistrada.
O crime de racismo é inafiançável e imprescritível. A pena prevista é de reclusão de dois a cinco anos.
Além da prisão por racismo, a Polícia Militar registrou pelo menos 17 torcedores envolvidos em uma briga generalizada nas arquibancadas do Maracanã. Dois deles precisaram de atendimento médico.
A confusão teve início durante a execução dos hinos nacionais, quando torcedores das duas seleções começaram a se provocar. Não havia qualquer separação entre as duas torcidas.
A polícia inicialmente demorou a agir, mas depois entrou com violência. Assentos foram arrancados e arremessados nas arquibancadas.
Além da prisão por racismo, a Polícia Militar registrou pelo menos 17 torcedores envolvidos em uma briga generalizada nas arquibancadas do Maracanã. Dois deles precisaram de atendimento médico.
A confusão teve início durante a execução dos hinos nacionais, quando torcedores das duas seleções começaram a se provocar. Não havia qualquer separação entre as duas torcidas.