Esportes

A resposta afiada de Novak Djokovic quando questionado sobre sua aposentadoria

@DjokerNole

Novak Djokovic (2º no ranking mundial) está se preparando intensamente para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Nesta edição, o sérvio tem um objetivo claro: conquistar sua primeira medalha de ouro. Seu primeiro adversário será o australiano Matthew Ebden (970º no ranking). Se vencer, Djokovic pode se deparar com o espanhol Rafael Nadal, que está se preparando para se despedir das quadras ao final da temporada. Roger Federer, a outra metade do Big Three, já se aposentou. Por isso, aos 37 anos, Djokovic foi questionado sobre seus planos futuros e respondeu com um toque de acidez.

“Não estou pensando em me aposentar, embora eu saiba que muita gente adoraria que eu fizesse isso para encerrar esta era”, surpreendeu o sérvio em uma coletiva de imprensa. O lendário tenista está ciente de que, com a aposentadoria de grandes nomes do tênis como Nadal e Andy Murray após os Jogos Olímpicos, uma era do esporte está chegando ao fim. “Acho que minha carreira também está se aproximando do fim, mas existem e haverá tenistas capazes de assumir o peso de ser os melhores”, acrescentou, referindo-se a nomes que já estão despontando, como Carlos Alcaraz e Jannik Sinner.

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Sobre Murray, Djokovic expressou seu desejo de que o britânico tenha uma despedida memorável em Paris. “Espero que Andy tenha a melhor despedida possível em seu último jogo de competição aqui nos Jogos Olímpicos. Ele é uma lenda do nosso esporte, um jogador incrivelmente importante para o tênis mundial, especialmente com todos os seus resultados e conquistas”, afirmou.

Embora Djokovic tenha conquistado inúmeros títulos ao longo de sua carreira, uma medalha de ouro olímpica ainda lhe escapa. “Vou encarar esta edição dos Jogos com o sonho de ganhar o último título que me falta”, disse Nole com determinação. Seu único feito olímpico até agora é uma medalha de bronze, conquistada em Pequim 2008.

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Djokovic reconheceu que esteve presente durante a transição entre muitas gerações nos últimos 15 anos. “O fim está mais próximo do que o início, mas ainda desfruto da competição e continuarei enquanto isso me fizer feliz”, comentou o sérvio, que recentemente chegou à final de Wimbledon, onde perdeu para o espanhol Alcaraz.

Neste sábado, a hora da verdade chegará. E o experiente tenista tentará provar sua relevância em busca do grande sonho que lhe falta.

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