George Russell foi desclassificado do Grande Prêmio da Bélgica após seu Mercedes ser encontrado com peso abaixo do permitido após a corrida, o que resultou na promoção de seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, para a posição de vencedor.
Russell havia vencido o evento seguindo uma estratégia de uma parada, que o viu gerenciar seus pneus duros até a bandeira quadriculada, segurando Hamilton por meio segundo.
No entanto, um Relatório do Delegado Técnico divulgado após a corrida declarou que, embora o carro inicialmente estivesse em conformidade com o peso mínimo de 798kg, 2,8 litros de combustível foram removidos.
O relatório afirmava: “O carro não foi totalmente drenado de acordo com o procedimento de drenagem apresentado pela equipe em seus documentos de legalidade, conforme o artigo 6.5.2 do TR foi cumprido.”
Hamilton é agora promovido ao P1 após a desclassificação de Russell.
“O carro foi pesado novamente nas balanças internas e externas da FIA e o peso foi de 796,5 kg. A calibração das balanças externas e internas foi confirmada e testemunhada pelo competidor.”
“Como isso está 1,5 kg abaixo do peso mínimo exigido no artigo 4.1 do TR, que também deve ser respeitado em todos os momentos durante a competição, estou encaminhando este assunto para a consideração dos comissários.”
Após ser encaminhado aos comissários, foi confirmado que Russell havia sido desclassificado da corrida. Assim, Hamilton foi promovido ao P1, enquanto Oscar Piastri agora ocupa a P2 e Charles Leclerc sobe para a P3.
Um documento divulgado após a audiência dos comissários declarou: “Durante a audiência, o representante da equipe confirmou que a medição estava correta e que todos os procedimentos exigidos foram realizados corretamente. A equipe também reconheceu que não havia circunstâncias atenuantes e que foi um erro genuíno da equipe.”
“Os comissários determinaram que o artigo 4.1 do Regulamento Técnico da FIA Fórmula 1 foi violado e, portanto, a penalidade padrão para tal infração precisa ser aplicada.”
Falando antes de o veredicto dos comissários ser confirmado, o chefe da Mercedes, Toto Wolff, sugeriu que a equipe aceitaria o resultado, embora reconhecesse que seria especialmente difícil para Russell aceitar.
“Temos que aceitar se os comissários decidirem contra nós mesmos”, disse Wolff. “É o que é, o erro aconteceu.”
O chefe da equipe acrescentou: “Temos que aprender com isso. Como equipe, há mais pontos positivos a considerar, obviamente para George é um golpe massivo.”