Esportes

Erro Inacreditável Deixa Melhor Velocista da Nigéria Fora dos Jogos Olímpicos

A principal velocista da Nigéria nos 100 metros, Favour Ofili, não poderá competir nessa categoria nos Jogos Olímpicos de Paris. O que deveria ser um momento de glória se transformou em um escândalo que abala o atletismo nigeriano. Ofili, que já havia se classificado para a competição, foi surpreendida com a notícia de que não poderá participar devido a um erro administrativo: esqueceram de inscrevê-la.

Classificada como a 216ª no ranking mundial e a 22ª entre os velocistas de curta distância, Favour Ofili, de apenas 21 anos, estava prestes a disputar seus primeiros Jogos Olímpicos. No entanto, essa oportunidade foi frustrada. “É com grande pesar que acabo de ser informada de que não competirei nos 100 metros nestes Jogos Olímpicos. Eu me classifiquei, mas a AFN e o NOC não me inscreveram. Trabalhei durante quatro anos para ganhar esta oportunidade. Para quê?”, desabafou Ofili, criticando a Federação de Atletismo da Nigéria e o Comitê Olímpico do país.

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A atleta, nascida em 31 de dezembro de 2002, expressou sua indignação nas redes sociais, com palavras em letras maiúsculas e exigiu punição para os responsáveis pela omissão: “Se os responsáveis NÃO forem punidos por me privarem desta oportunidade, nenhuma organização poderá SER CONFIÁVEL no futuro.” Ela também manifestou sua esperança de competir nos 200 metros: “O próximo é o de 200 metros. ESPERO QUE ME INSCREVAM”, escreveu, referindo-se ao seu próximo desafio em Paris 2024. Se tivesse sido inscrita a tempo, Ofili deveria ter começado a competir nesta sexta-feira, mas agora sua participação só deve acontecer no domingo, se o protocolo for cumprido.

Favour Ofili revelou ainda que esta não é a primeira vez que enfrenta problemas com as autoridades esportivas de seu país. Segundo ela, na preparação para os Jogos de Tóquio 2021, a AFN, o Comitê Anti-Doping Nacional da Nigéria (NADC) e o NOC não liberaram os fundos necessários para a avaliação dos atletas, resultando na desclassificação de 14 competidores nigerianos. “Lembrem-se, nos últimos Jogos Olímpicos não pude competir porque AFN, NADC e NOC não liberaram fundos para que os atletas fossem avaliados. Agora, ISTO…”.

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De acordo com o portal nigeriano Pulse Sports, Ofili havia se classificado para Paris como campeã nacional dos 100 metros nas provas olímpicas realizadas em Benin e era vista como uma “aspirante a medalha” para a Nigéria, que ainda não conquistou nenhuma medalha nos Jogos deste ano. Agora, ela precisará focar em seu desempenho nos 200 metros, onde detém o recorde nacional.

O incidente com Ofili não foi o único problema enfrentado pela comitiva nigeriana. Horas antes, a agência Associated Press relatou que a equipe feminina de basquete da Nigéria foi impedida de participar do desfile das delegações na cerimônia de abertura. Um dirigente negou a entrada do time na embarcação compartilhada com Níger e Noruega, alegando excesso de pessoas, o que forçou a equipe a retornar à Vila Olímpica.

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