Esportes

Alemanha Propõe Revolução no VAR: ‘Pode Evitar Suspeitas’

O VAR, sempre polêmico, tem gerado debates intensos desde sua implementação. Enquanto alguns o detestam, outros o defendem fervorosamente. No entanto, é inegável para todos que a tecnologia no futebol chegou para ficar e pode continuar a melhorar.

Nos últimos meses, a Assistência Arbitral por Vídeo tem sido alvo de muita controvérsia. Da Alemanha, o presidente do Borussia Mönchengladbach, Rainer Bonhof, propôs uma revolução que pode mudar o esporte. Após a partida de seu time contra o Bayer Leverkusen, o dirigente expressou sua insatisfação, alegando que apenas as ações do time dirigido por Xabi Alonso, que venceu com um pênalti no minuto 101, foram revisadas. Apesar da frustração, Bonhof garantiu que não estava sendo influenciado pela derrota ao criticar a arbitragem.

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“Não estou dizendo isso por causa do que aconteceu, mas o jogo é um bom exemplo”, declarou o presidente do clube da Bundesliga. Ele sugeriu uma alternativa ao VAR atual: que o sistema pare de intervir por conta própria e que os clubes decidam quando uma ação deve ser revisada, semelhante ao “olho de falcão” no tênis.

A proposta de Bonhof sugere que os treinadores solicitem esses “challenges” para que o VAR entre em ação. Com essa nova regra, a pressão sobre os árbitros seria reduzida e a responsabilidade pela revisão das jogadas recairia sobre as equipes. Bonhof argumenta que essa medida evitaria as críticas ao VAR por não revisar certas jogadas.

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“Você pode evitar suspeitas com esses ‘challenges’. Como clube, você tem o controle e os torcedores aceitariam isso”, afirmou o dirigente.

A norma consistiria em que cada equipe teria uma ou duas solicitações por jogo. Se o time estiver certo em seu pedido, manteria a possibilidade de solicitar a intervenção do VAR em outra jogada; caso contrário, perderia a chance. Esse sistema é similar ao utilizado no basquete e no futebol americano. Trata-se de uma iniciativa que já começou a ser considerada pela FIFA. No último Congresso de Bangkok, Gianni Infantino, presidente da entidade que rege o futebol, anunciou: “Temos a intenção de desenvolver e melhorar o VAR. Haverá o Olho de Falcão na linha do gol. E os treinadores poderão pedir a ajuda do VAR em duas ocasiões”. Por enquanto, sua implementação está em fase de pesquisa e estudo.

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Outro esporte que utiliza a tecnologia de forma semelhante ao VAR é o rugby, mas com uma diferença que ajuda na dinâmica da tomada de decisão. No rugby, o árbitro de campo sempre toma uma decisão, e o “TMO” (árbitro de vídeo) só intervém se houver evidências suficientes para desafiar a decisão do juiz principal; ou seja, não busca detalhes mínimos, mas ações claras que todos possam ver. Além disso, é possível ouvir na televisão o diálogo entre o árbitro e o TMO.

O hóquei sobre grama funciona com um sistema misto. Os capitães das equipes podem pedir a revisão, mas a decisão arbitral só é alterada se houver algo “claro e óbvio” para reverter a decisão.

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“E se ocorrer uma injustiça e o time não tiver mais ‘challenges’? Azar, você teve sua chance”, declarou Bonhof. O presidente convidou a UEFA e a FIFA a experimentar essa nova abordagem imediatamente.

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