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Homem acusado de chefiar esquema de bets pagava R$ 50.000 a árbitros do futebol brasileiro

Foto: Reprodução

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William Rogatto, identificado como chefe de um esquema de apostas (bets), confirmou à CPI ter manipulado jogos de futebol no Brasil, revelando que pagava até R$ 50.000 a árbitros. Durante a sessão que abordou a manipulação de jogos e apostas esportivas, ele declarou ter lucrado cerca de R$ 300 milhões com essa atividade, que se beneficia do rebaixamento de clubes.

Rogatto assumiu sua culpa, afirmando que já provocou o rebaixamento de 42 times e que sua atuação se estendeu às federações de todos os Estados brasileiros, ao Distrito Federal e a nove países, incluindo a Colômbia.

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Quando questionado pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ) sobre a participação de árbitros das confederações e da FIFA no esquema, Rogatto afirmou que “tinha árbitros também, dos dois”.

Segundo ele, um árbitro oficial recebe cerca de R$ 7.000 por jogo, enquanto ele pagava R$ 50.000.

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Ele criticou a CBF, mencionando que a máfia do futebol se concentra na confederação, que possui recursos, mas não os distribui adequadamente.

Rogatto comentou que a situação é tão evidente que só não vê quem não quer. Ele apontou que, diante da inércia do sistema, a oferta de dinheiro fácil se torna um gatilho para a corrupção no Brasil.

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Em suas palavras, ele se descreveu como uma “máquina” que oferece aos atletas dinheiro fácil, ajudando-os a sustentar suas famílias.

Na próxima semana, a comissão se deslocará para Portugal, onde Rogatto se encontra. Ele se dispôs a compartilhar detalhes sobre o “complexo sistema”, incluindo fotos, vídeos, negociações, gravações e conversas relacionadas à manipulação de jogos.

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