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Rio de Janeiro lidera ranking de violência no futebol no Brasil

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Um novo relatório do Observatório Social do Futebol da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) revela que o Rio de Janeiro é o estado brasileiro com o maior número de casos de violência física associados ao futebol. O levantamento, intitulado “Violências no Futebol Brasileiro”, documentou um total de 138 ocorrências no país, sendo 38 delas registradas no Rio, o que representa alarmantes 27,5% das agressões.

Para uma análise mais aprofundada dos episódios de violência no futebol, os pesquisadores do Observatório desenvolveram um mapa interativo que categoriza as ocorrências em brigas letais, não letais e os envolvidos. Este recurso visa oferecer uma compreensão geográfica mais clara da extensão da violência relacionada ao futebol no estado.

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De acordo com os dados coletados durante a cobertura midiática em 2023, o Rio de Janeiro lidera o ranking de violência no futebol, seguido por São Paulo (14%), Paraná (7%), Rio Grande do Sul (6%), Rio Grande do Norte (6%) e Alagoas (5%).

Nicolas Cabrera, um dos pesquisadores envolvidos no estudo, destaca que o objetivo principal do mapa é geolocalizar os conflitos esportivos. “Estamos chegando a conclusões que podem influenciar o planejamento das políticas de segurança pública para eventos futebolísticos. Observamos que a maioria das brigas ocorre entre torcidas de times rivais e entre torcedores e as forças de segurança”, afirmou Cabrera.

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O levantamento revelou que, entre as 138 ocorrências, 31 foram não letais e 7 resultaram em mortes. Dos casos fatais, dois ocorreram durante confrontos entre torcidas adversárias, enquanto um torcedor foi morto a tiros por um policial penal fora de serviço próximo ao Maracanã. As demais mortes permanecem sob investigação. A análise também mostrou que cinco das sete fatalidades foram causadas por disparos de arma de fogo.

Quando os dados são segmentados por clubes, os torcedores do Vasco da Gama figuram como as principais vítimas, com quatro casos. Também houve uma morte relacionada a um torcedor do Flamengo, um do Botafogo e um do Fluminense. O relatório enfatiza que os clássicos cariocas são momentos críticos, devido à acirrada rivalidade entre os times.

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Cabrera observa que muitas das brigas entre torcidas organizadas acontecem com grupos que já foram banidos pelo Estado. “É importante discutir o papel e as ações das forças de segurança no contexto esportivo, principalmente no futebol”, enfatizou.

Na cidade do Rio de Janeiro, 24 das 38 ocorrências foram registradas na Zona Norte, onde estão localizados os três principais estádios. A Zona Sul, por sua vez, se destacou como cenário de confrontos envolvendo torcedores estrangeiros.

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O Observatório Social do Futebol, parte do Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte (LEME) da UERJ, se dedica à pesquisa sobre violências e convivências no futebol. A linha de pesquisa busca quantificar, classificar e mapear os casos de violência física relacionados ao esporte, promovendo um debate público fundamentado sobre o fenômeno.

 

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