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Advogado diz que presidente da Mancha Verde só se entregará após acesso a inquérito

Foto: Reprodução/Instagram

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O advogado Gilberto Quintanilha, que representa Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da torcida organizada Mancha Verde, informou que seu cliente só se entregará à polícia quando a defesa tiver acesso ao inquérito relacionado ao caso.

Jorge Luiz é um dos seis líderes da torcida procurados pela Polícia Civil nesta sexta-feira, 1º de novembro. Ele e outros cinco integrantes estão implicados na emboscada que resultou na morte de um torcedor do Cruzeiro e deixou 11 feridos, ocorrida no último domingo, 27 de outubro, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo.

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Além de Jorge Luiz, a polícia busca o vice-presidente Felipe Matos dos Santos e os integrantes Leandro Gomes dos Santos, Henrique Moreira Lelis, Aurélio Andrade de Lima e Nélio Ferreira da Silva. Todos eles são alvos de mandados de prisão expedidos pela Justiça, que estão sendo cumpridos nesta sexta-feira.

Durante uma coletiva à imprensa em frente à sede do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), na zona oeste de São Paulo, Quintanilha destacou que ainda não teve acesso à acusação policial e que a entrega de seu cliente dependerá do conteúdo dessa acusação. Ele também mencionou que Balbino Santos, pai de Jorge Luiz, compareceu ao Dope para ser ouvido sobre itens apreendidos em sua residência, onde mora com o filho. Quintanilha classificou os itens como “nada de relevante”.

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Balbino Santos conversou com a imprensa ao chegar à sede do Dope e afirmou que “estão querendo jogar a culpa” em seu filho. Ele lembrou que, ao longo da vida de Jorge Luiz, lutou para que ele não se tornasse parte da torcida organizada, pois, segundo ele, sempre foi contra essa participação.

Nesta sexta-feira, a Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo realizam uma operação para localizar os seis integrantes da torcida. As autoridades estão realizando apreensões em vários locais, incluindo a capital paulista, Taboão da Serra e São José dos Campos, totalizando dez endereços investigados, entre os quais se encontra a sede da torcida na zona oeste de São Paulo.

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A operação envolve policiais do Departamento de Operações Estratégicas (Dope), Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), Grupo Especial de Reação (GER) e Antissequestro. A delegada Fernanda Herbella, responsável pela operação, afirmou que o objetivo é prender os envolvidos no crime e coletar o maior número possível de provas para dar continuidade às investigações.

Durante as buscas nos endereços dos procurados, os policiais tentaram localizar três veículos identificados na cena do crime. Um Chevrolet Celta cinza foi apreendido, assim como celulares, computadores, roupas e armas utilizadas no ataque ao ônibus. A Secretaria da Segurança Pública informou que as apreensões serão apresentadas na Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade).

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