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O Ministério da Economia estima que as vendas de ações da Eletrobras poderão render até R$ 100 bilhões até o fim de 2022. O valor é superior a estimativas anteriores.
O governo mandou uma Medida Provisória ao Congresso Nacional no fim de fevereiro para permitir a desestatização da empresa de geração de energia. O relator é o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), que pretende apresentar o texto nos próximos dias.
A proposta é capitalizar a empresa com a emissão de novas ações. A União não comprará nada e ficará com participação menor. Perderá o controle da empresa, que passará a investidores privados.
O cronograma esperado pelo governo é que a capitalização seja feita no início de 2022. Já privatizada, a empresa pagaria em torno de R$ 25 bilhões para a renovação da outorga das hidrelétricas. Depois o governo venderá as ações da empresa.
Espera-se que, com a privatização, essa participação se valorize, mesmo sem dar direito mais ao controle da empresa. A estimativa é que seja possível conseguir algo de R$ 70 bilhões a R$ 75 bilhões com os papéis — aproximadamente o dobro do valor atual. Com isso, se chegaria aos R$ 100 bilhões. Mas não há data certa para a venda. Dependerá das condições de mercado.