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Em entrevista à CNN Brasil, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque , afirmou que a atual crise hídrica não tem relação com o apagão em regiões do país na sexta-feira (31).
Nesta terça-feira (1º), ele reiterou também que não há possibilidade de racionamento de energia. Segundo o ministro, o apagão aconteceu por causa de problemas na linha de transmissão de energia do Norte para o Sudeste e Centro-Oeste.
“5% dos consumidores ficaram sem energia durante 5 minutos. Depois, foi restabelecida prontamente”, disse.
Ele afirmou também que o objetivo do governo é ter potência energética acumulada no final do ano e entrar no período úmido, em outubro, com energia.
Questionado se o governo estuda medidas como incentivos fiscais para os consumidores que economizarem energia, afirmou que “todas as medidas são consideradas”. O ministro também disse que a crise atual é diferente do que aconteceu em 2001 e 2014 e declarou que na época o Brasil tinha maior dependência da energia hidroelétrica e que o país não tinha linha de transmissão energética suficiente.
O ministro afirmou em entrevista ao jornal O Globo, na segunda-feira (31), que “não há risco de racionamento de energia”‘. No começo de maio, declarou que o país vive a pior crise hídrica desde 1931. Um alerta de emergência hídrica foi emitido na sexta-feira (28) para região da bacia do Rio Paraná, que abrange 5 Estados: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Ficará de julho a setembro de 2021.
Na 6ª feira (28.mai.2021) a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) escolheu utilizar a bandeira vermelha 2 –a mais cara– como referência nas contas de energia elétrica de junho. Com isso, para cada 100 quilowatts-hora consumidos, é adicionado o valor de R$ 6,24 na conta de energia elétrica.