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Governo avalia bonificação para quem consumir menos energia

Nesta segunda-feira (28), o secretário de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia, Christiano Vieira, afirmou que o governo e a Aneel estão avaliando a possibilidade de “eventualmente” estabelecer alguma bonificação para quem consumir menos energia elétrica.

Vieira afirmou também que, nas próximas semanas, deve ser aberta uma consulta pública para trabalhar a demanda dos consumidores industriais voluntariamente. 

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“Naqueles momentos em que há uma maior demanda por energia, nós estamos avaliando como dar um incentivo econômico para que voluntariamente aquela indústria que possa fazer o deslocamento daquela carga para um horário de menor consumo […] possa se comportar dessa forma e, com isso, aliviar a necessidade de acionamento de geração mais cara no horário de ponta”, disse em entrevista à TV Câmara.

A possibilidade é aventada em meio ao encarecimento da conta de energia. A Aneel deve reajustar nesta terça-feira (29) o preço da bandeira vermelha 2. O sistema de bandeiras é usado para gerir o valor cobrado aos consumidores a partir das condições de geração de energia elétrica.

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Conforme a disponibilidade de insumos para a produção, a bandeira pode ser alterada em uma escala de verde, amarela e vermelha sendo a última quando há mais dificuldades.

Uma vez que o país vive sua maior crise hídrica em 91 anos e as usinas térmicas –mais caras e mais poluentes– tiveram que ser acionadas, o custo de geração fica mais alto.

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Na última semana, o diretor-geral da Aneel, André Pepitone, falou em um reajuste superior a 20%, afirmando que a cobrança poderia chegar a R$ 7,57 a cada 100 kWh. Hoje, é de R$ 6,24 a cada 100 kWh.

Em ata divulgada na última terça-feira (22), o Copom afirmou que a deterioração do cenário hídrico do país sobre as tarifas de energia elétrica contribui para manter a inflação elevada no curto prazo. 

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O secretário descartou a possibilidade de racionamento ou apagão e afirmou que a capacidade de geração do país é de 180 GW (gigawatt), mas a demanda máxima é de 82 GW. 

“Nós temos capacidade, potência, para atender mais do que o dobro da nossa demanda máxima, isso é muito importante”, ressaltou.

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Vieira afirma que as preocupações, considerando a falta de chuvas neste contexto, são relativas ao preço da geração: “A bandeira vermelha não é para o consumidor consumir menos, embora tenha o efeito do preço também. Mas fundamentalmente ela está dizendo ao consumidor que o atendimento da carga está sendo com recursos mais caros”.

Apesar disso, o governo tem tomado medidas para aumentar a oferta de energia com a importação da Argentina e do Uruguai desde outubro. Abriu também consulta pública para oferta adicional de energia elétrica gerada por usinas térmicas.

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