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Aeroporto do Galeão será relicitado com Santos Dumont, diz Tarcísio de Freitas

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (10), o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que uma vez que o Aeroporto do Galeão está sendo devolvido pela concessionária, não faz mais sentido sair com a nova licitação isoladamente. O ministro explicou como fica a gestão do terminal aéreo após a atual concessionária, a CAI (Changi Airport International), formalizar junto à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

O leilão do Santos Dumont estava previsto para a sétima rodada de concessões aeroportuárias, que poderia acontecer ainda neste primeiro semestre de 2022. Agora, ficará para a oitava rodada. Dessa forma, o grupo de trabalho que discutia o risco de conflito de interesse entre os dois aeroportos deve terminar, uma vez que o mesmo concessionário passará a operar os dois aeroportos.

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“A 7ª rodada já vinha seguindo de forma autônoma, com o Santos Dumont isolado. Esse movimento da Changi gera para nós outra conduta. Com a devolução, não faz sentido o Santos Dumont ser isolado. Vamos estudar os dois aeroportos conjuntamente”, disse o ministro.

“Tenho certeza de que isso se deve à preocupação manifestada pelo setor produtivo do Rio de Janeiro e pelo governo do estado”, disse. Tarcísio disse que será realizada uma oitava rodada de licitações e haverá a mesma operadora para explorar os aeroportos Tom Jobim (Galeão) e Santos Dumont. “Esta é uma grande consequência da antecipação do retorno da Changi [concessionária]”, acrescentou. 

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A decisão de devolver o terminal à União, abrindo caminho para uma nova licitação. A CAI detém 51% da empresa de gestão aeroportuária. Os 49% restantes estão detidos pela Infraero.

A Changi, concessionáia que opera o aeroporto, fez o pedido de relicitação da concessão e uma outra concessionária será definida em novo leilão a ser lançado pelo governo federal. A concessionária garantiu em nota, contudo, que até o final desse processo, a empresa segue responsável pela operação do terminal aéreo. 

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A empresa assumiu o Aeroporto Internacional Tom Jobim em 2014, mas disse em comunicado que com a profunda recessão econômica pela qual o Brasil passou e pela queda na demanda global por commodities, além do fraco desempenho econômico que causou queda no tráfego total de passageiros cerca de 7%.

“Já em 2020, quando o mau setor aéreo havia se recuperado ao nível de 2013, a pandemia de Covid-19 provocou uma queda de 90% no número de voos no Brasil e fragilizou ainda mais as condições de operação do aeroporto”, disse. 

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