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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recolocou o policial federal Danilo César Campetti, que atuava como assessor de gabinete do governo de Tarcísio de Freitas em São Paulo. O agente, que participou da condução coercitiva do petista em 2016, estava cedido pela PF ao Estado paulista desde dezembro de 2022.
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, um ofício assinado pelo secretário executivo da pasta, Ricardo Capelli, foi encaminhado em abril ao gabinete do secretário estadual do governo Gilberto Kassab, solicitando o retorno do servidor.
Durante a campanha eleitoral de 2018, o agente da Polícia Federal acompanhou Jair Bolsonaro, desde o dia em que ele sofreu a facada em Juiz de Fora até o dia da vitória nas eleições.
Em 7 de abril de 2018, Lula foi preso após ter sido condenado pelo ex-juiz Sergio Moro por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá, descoberto durante a Operação Lava Jato. A sentença inicial, que havia sido fixada em 9 anos e 6 meses, foi posteriormente aumentada para 12 anos e 1 mês pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) em segunda instância.
Porém, em fevereiro de 2019, Lula recebeu uma segunda condenação, dessa vez pelo caso do sítio em Atibaia, somando mais 12 anos e 11 meses à sua pena total. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) aumentou sua pena para 17 anos, 1 mês e 10 dias.
Lula foi solto em novembro de 2019, após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) determinar que a pena só deveria ser cumprida depois do trânsito em julgado, ou seja, quando não existem mais possibilidades de recursos.