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Nesta segunda-feira (11), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que serão tomadas “providências” para responsabilização dos causadores do afundamento do solo em Maceió (AL).
Parte da mina da Braskem em Maceió sofreu rompimento no domingo (10), com afundamento em um trecho da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
Ao site g1, o coordenador da Defesa Civil de Maceió, Abelardo Nobre, descartou o risco de novos rompimentos na área.
A Braskem explora desde 1970 sal-gema – um minério utilizado na produção de soda cáustica e PVC. Em 2018, alguns bairros começaram a ser afetados pela atividade, com rachaduras em residências e tremores de terra.
“Agora, naturalmente, precisamos monitorar a fim de defendermos e protegermos aí a questão ambiental e eu tenho absoluta convicção que depois as providências serão tomadas para responsabilização eventual do problema de Maceió”, afirmou Silveira.
De acordo com ele, “o governo agiu com rapidez na preservação da vida humana” com a evacuação de moradores na região de afundamento em Maceió.
“Ainda havia ali pelo menos 40 famílias que ainda estavam naquele local, todas foram deslocadas, ou seja, o governo agiu com rapidez na preservação da vida humana”, disse Silveira.
O alerta de colapso da região foi emitido em 29 de novembro pela Defesa Civil.