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CGU: Farmácia Popular distribuiu R$ 7,4 bi a falecidos de 2015 a 2020

Foto: Divulgação

O Programa Farmácia Popular, do Ministério da Saúde, distribui medicamentos gratuitos ou com desconto a pacientes de baixa renda. No entanto, uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) constatou que o programa sofreu fraudes entre julho de 2015 e dezembro de 2020.

A auditoria identificou que R$ 7,43 bilhões em medicamentos foram distribuídos a pacientes falecidos. Isso significa que as farmácias receberam o ressarcimento do governo por medicamentos que nunca foram entregues aos pacientes.

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Além disso, a auditoria constatou que R$ 2,57 bilhões em medicamentos foram vendidos sem nota fiscal. Isso significa que as farmácias não comprovaram a compra dos medicamentos, o que pode indicar que eles foram revendidos no mercado informal.

A CGU concluiu que as fraudes no Programa Farmácia Popular foram causadas pela falta de fiscalização. A maior parte das fiscalizações é realizada de forma manual e a distância, o que dificulta a identificação de irregularidades.

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Para diminuir os prejuízos, a CGU recomendou que o Ministério da Saúde adote medidas como:

  • Elaboração de um plano de tratamento de risco, semelhante aos adotados pela inteligência da Receita Federal;
  • Credenciamento de farmácias que comprovem as vendas com nota fiscal;
  • Aprimoramento de mecanismos de controle que atestem a presença do beneficiário final no ponto de venda;
  • Adoção de medidas para recuperação dos recursos pagos indevidamente.

O Ministério da Saúde informou que está avaliando as recomendações da auditoria.

Fraudes no Programa Farmácia Popular não são incomuns. Em setembro de 2023, a Polícia Federal (PF) cumpriu 62 mandados de busca e apreensão contra acusados de vendas fictícias de medicamentos em quatro estados. Os acusados usavam indevidamente dados de cidadãos para fraudar compras por farmácias.

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As fraudes no Programa Farmácia Popular prejudicam os pacientes, que podem ficar sem acesso aos medicamentos, e o governo, que perde recursos públicos. É importante que o Ministério da Saúde tome medidas para prevenir e punir essas fraudes.

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