Governo

Lewandowski autoriza envio da Força Nacional a Mossoró para auxiliar na busca por foragidos do presídio

Foto: Jamile Ferraris / MJSP

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, autorizou a mobilização da Força Nacional em Mossoró, no Rio Grande do Norte, em resposta à crise desencadeada pela fuga de dois presos do presídio federal local. Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento escaparam do estabelecimento prisional, desencadeando uma operação intensa para sua recaptura.

Segundo informações do Ministério da Justiça, uma equipe composta por 100 homens e 20 viaturas será enviada para o município. Além disso, cerca de 500 agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e forças policiais locais estão participando das operações de busca, que já se estendem por seis dias desde a fuga.

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O pedido para a intervenção da Força Nacional foi feito pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, com o aval da governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, em uma tentativa conjunta de reforçar os esforços para recapturar os fugitivos.

Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento são considerados perigosos membros da organização criminosa Comando Vermelho (CV). Conhecidos como “matadores” da facção carioca, são responsáveis por execuções de rivais e membros que infringem as normas internas do grupo.

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De acordo com as autoridades, as buscas enfrentam desafios consideráveis devido ao terreno acidentado, que inclui matas, áreas rurais e grutas. Embora as estradas estejam sendo monitoradas, a presença de vias secundárias e casas isoladas na região dificulta o trabalho das equipes.

Até o momento, apenas indícios como rastros, pegadas, roupas e restos de alimentos foram encontrados na zona rural, sem pistas concretas sobre o paradeiro dos fugitivos.

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Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró em setembro do ano passado, após seu envolvimento em uma rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco (AC). Ambos são acusados de estarem diretamente ligados a pelo menos cinco mortes durante a rebelião, todas relacionadas a confrontos entre o Comando Vermelho e o Bonde dos 13, uma facção rival.

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