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Governo lança ‘Desenrola’ para MEIs, micro e pequenas empresas e programa de crédito

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou na manhã desta segunda-feira (22) o “Acredita”, um programa de renegociação de dívidas de microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte.

De acordo com o governo federal, o programa visa reestruturar o mercado de crédito no Brasil com quatro eixos.

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Uma medida provisória que instituiu o Acredita foi assinada por Lula durante evento no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta manhã.

“O primeiro (Acredita no Primeiro Passo) é um programa de microcrédito para inscritos no CadÚnico. O segundo (Acredita no seu negócio) é voltado às empresas, por meio do Desenrola Pequenos Negócios e Procred 360. Há ainda uma frente que visa a criação do mercado secundário para crédito imobiliário. Por último, a aposta no Eco Invest Brasil – Proteção Cambial para Investimentos Verdes”, informou o governo.

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No 1º eixo, o programa de microcrédito para inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) tem como público-alvo as famílias de baixa renda, os informais, as mulheres e os pequenos produtores rurais.

Segundo o governo, ele vai funcionar como sistema de garantia de crédito, realizado por meio do FGO-Desenrola, cuja fonte para investimento em 2024 é de R$ 500 milhões.

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No 2º eixo, a principal ação é o Desenrola Pequenos Negócios, cujo público-alvo são os MEIs, as microempresas e as pequenas empresas com faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões e que estão inadimplentes em dívidas bancárias.

Segundo a Serasa Experian, cerca de 6,3 milhões estão inadimplentes. O incentivo não gera nenhum gasto em 2024, alega o Governo Lula.

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“Nos próximos anos, o custo estimado em renúncia fiscal é muito baixo, da ordem de R$ 18 milhões em 2025, apenas R$ 3 milhões em 2026, e sem nenhum custo para governo em 2027″, afirma o governo.

Há ainda outra iniciativa dentro do 2º eixo, voltada ao estímulo ao crédito para MEIs e microempresas, com faturamento até R$ 360 mil ao ano. O ProCred 360 terá como taxa de juros a Selic + 5% ao ano.

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As empresas que tiverem o Selo Mulher Emprega Mais, e as que tiverem sócias majoritárias ou sócias administradoras poderão pegar empréstimos maiores, de até 50% do faturamento anual do ano anterior.

Já no 3º eixo, cujo público-alvo são o mercado imobiliário e o setor de construção civil, o Governo Lula prevê criar um mercado secundário de crédito imobiliário mais robusto para potencializar essas áreas no Brasil.

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“Isso permitirá que os bancos possam aumentar as concessões de crédito imobiliário em taxas acessíveis para a classe média, suprindo a queda da captação da poupança. Ao permitir a securitização, os bancos abrem espaço em seus balanços para liberar novos financiamentos imobiliários”, argumenta o governo federal.

Por fim, o 4º eixo trata do investimento ecológico em moeda estrangeira. Atualmente, devido à volatilidade do real, o custo da proteção cambial para prazo mais longo é tão alto que chega a inviabilizar esse tipo de investimento. Dessa forma, o Governo Lula quer garantir proteção de longo prazo para a moeda estrangeira.

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“O programa não se propõe a interferir no mercado de câmbio e trabalhará para alavancar os recursos já disponíveis no país. Serão fornecidas linhas de crédito a custo competitivo para financiar parcialmente projetos de investimentos alinhados à transformação ecológica que se utilizem de recursos estrangeiros”, diz o governo em nota.

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