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CGU abre investigação sobre leilões de arroz do governo federal após suspeitas de irregularidades

Foto de Polina Tankilevitch via pexels

A Controladoria-Geral da União (CGU) decidiu abrir, nesta quarta-feira (12), uma investigação sobre os leilões de arroz do governo federal.

A investigação para apurar possíveis irregularidades no processo foi iniciada a pedido do próprio governo, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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Mais cedo, o presidente da Conab, Edegar Pretto, anunciou a determinação de investigações internas sobre “todos os fatos” relacionados ao leilão do arroz.

Além da CGU, a Conab também acionou a Polícia Federal (PF). A Advocacia-Geral da União (AGU) também está “trabalhando na revisão das normas e procedimentos de leilões”, segundo a companhia.

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“Estas medidas têm como objetivo garantir toda a transparência neste processo, bem como prestar contas e dar a tranquilidade que a sociedade brasileira merece”, afirmou a Conab em nota publicada na tarde desta quarta.

Em sua nota, a CGU, que funciona como um órgão de controle interno do governo federal, também destacou as parcerias entre instituições em relação às averiguações sobre o leilão.

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“Essas medidas demonstram um esforço conjunto entre as instituições para garantir a transparência e a correção dos processos envolvidos na importação do arroz”, destacou o órgão.

Deputados federais da oposição têm defendido uma CPI do Arroz para investigar os leilões de arroz do governo federal abertos após as chuvas no Rio Grande do Sul.

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O estado é o maior produtor nacional de arroz, e o governo federal decidiu subsidiar a importação do produto sob a justificativa de conter uma escalada nos preços.

Na terça-feira (11), após suspeitas de fraude, o governo anunciou a anulação do leilão realizado na semana passada e o cancelamento de um que estava previsto.

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Uma apuração do analista da CNN Caio Junqueira apontou divergências sobre a sociedade da maior arrematante individual do leilão, a Wisley A. de Souza.

Com sede em uma loja de queijos em Macapá, a empresa teve seu capital social alterado uma semana antes do leilão: de R$ 80 mil para R$ 5 milhões.

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Em meio à crise, houve uma saída no governo: o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, deixou o cargo.

Para ser aberta, a CPI do Arroz precisa ter, no mínimo, 171 assinaturas de parlamentares. Até o começo desta noite, havia 132 assinaturas.

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Após as investigações sobre o processo, o governo pretende fazer novos leilões, sob novo modelo, o que levanta protesto de entidades e representantes do agronegócio.

“Isso é um equívoco”, afirmou o líder da bancada do agro no Congresso, deputado Pedro Lupion (PP-PR) à CNN.

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“Não há necessidade de importação de arroz”, declarou, afirmando que a safra de arroz já colhida em solo gaúcho garante que não haverá desabastecimento.

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