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Governo Lula quer investir cerca meio bilhão de reais no desenvolvimento científico e tecnológico da Amazônia

Foto: TV Brasil

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O Governo Lula (PT) anunciou um investimento de cerca de meio bilhão de reais para o desenvolvimento científico e tecnológico na Amazônia. A informação foi divulgada pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, durante a 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira pelo Progresso da Ciência (SBPC), realizada no campus da Universidade Federal do Pará, em Belém.

Os recursos provêm do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FNDCT), que contribuirá com R$ 160 milhões; do Programa ProAmazônia, com R$ 150 milhões; e do Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para Segurança Alimentar e Erradicação da Fome, com R$ 184,2 milhões.

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Os fundos do FNDCT serão destinados à infraestrutura e à pesquisa científica na região, incluindo a recuperação, atualização e criação de laboratórios, acervos científicos, históricos e culturais, e coleções biológicas, conforme explicou a ministra. Ela destacou que a maior parte dos recursos, R$ 110 milhões, será aplicada em projetos fora das capitais dos estados amazônicos.

Além desses investimentos, a ministra anunciou mais R$ 10 milhões para proteger os acervos do Programa de Coleções Científicas e Biológicas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). As coleções, iniciadas em 1954, são consideradas a maior referência da biodiversidade da Floresta Amazônica, e o recurso será usado para construir um novo herbário de plantas do bioma. “Fizemos algo similar com o Museu Paraense Emílio Goeldi, que estava em uma situação precária”, lembrou Santos.

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Luciana Santos também prometeu destinar R$ 20 milhões para o Museu das Amazônias, um novo espaço que será construído para revitalizar o Armazém 4A no Parque Urbano Belém Porto Futuro. A expectativa é que o museu esteja pronto até a COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, prevista para novembro de 2025.

A iniciativa do Museu das Amazônias é do governo do Pará, mas conta com apoio financeiro federal e de organismos internacionais.

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Com os recursos do ProAmazônia, a ministra prevê financiar projetos de inovação em empresas nas áreas de bioeconomia, cidades sustentáveis, descarbonização de processos produtivos, transformação digital, economia digital, restauração florestal, transporte e monitoramento ambiental.

Os fundos do Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para Segurança Alimentar e Erradicação da Fome serão usados para desenvolver soluções tecnológicas para cadeias socioprodutivas da bioeconomia e sistemas agroalimentares. Serão lançados editais tanto para instituições de ciência e tecnologia quanto para empresas brasileiras, públicas ou privadas, na região.

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Após a conferência, a ministra ouviu pedidos para aumentar os valores não reembolsáveis do FNDCT e críticas sobre a participação da comunidade científica nas reuniões dos comitês setoriais do fundo, além da demora na formalização dos conselhos técnico-científicos.

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