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O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi exonerado de seu cargo após a divulgação de denúncias de assédio sexual contra ele pela ONG Me Too Brasil. A decisão foi anunciada após uma reunião entre Almeida e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.
De acordo com uma nota oficial da Presidência, “o presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo, considerando a natureza das acusações de assédio sexual”.
A existência das denúncias foi revelada na quinta-feira (5) pelo portal “Metrópoles” e posteriormente confirmada em uma nota pública pela Me Too Brasil, organização que combate a violência sexual. A ONG informou que recebeu as denúncias através de seus canais de atendimento e que as vítimas receberam suporte psicológico e jurídico.
O comunicado da Me Too Brasil ressaltou que as vítimas enfrentaram dificuldades para obter apoio institucional devido à posição de poder do acusado. “Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentaram dificuldades em obter apoio institucional para a validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa,” afirmou a organização.
Em atualização