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Incêndios: Rui Costa diz que governadores ‘deviam ter pedido recurso financeiro três meses atrás’

Wagner Lopes | CC

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Em meio à crise de incêndios florestais que afetam a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, rebateu críticas feitas por governadores de estados atingidos. Durante uma reunião realizada nesta quinta-feira (19) no Palácio do Planalto, Costa afirmou que, se os governadores consideravam necessário o apoio financeiro do governo federal, deveriam ter feito a solicitação há três meses, quando as primeiras reuniões sobre o tema começaram.

“Estamos há três meses fazendo reuniões com os estados. Alguns governadores não compareceram às reuniões anteriores. Se era necessário apoio ou recurso financeiro, deviam ter pedido três meses atrás”, disse Rui Costa. A declaração ocorreu após governadores como Ronaldo Caiado (Goiás) e Mauro Mendes (Mato Grosso) acusarem o governo federal de demora nas ações preventivas contra as queimadas.

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Caiado criticou a falta de preparação do governo para lidar com a situação. Segundo o governador de Goiás, o governo procrastinou as ações necessárias e agora tenta correr contra o tempo. “O governo federal não estava preparado para o que aconteceu. De repente foi procrastinando e agora o tempo está acabando. Já estamos no meio de outubro, e acredito que em novembro as chuvas começarão. Algumas já caíram”, afirmou Caiado.

Mauro Mendes, por sua vez, considerou que a reunião não terá efeito imediato na atual temporada de incêndios. Ele argumentou que, quando as medidas finalmente forem implementadas, as chuvas já terão começado a reduzir os focos de queimadas. “A iniciativa do governo federal é bem-vinda, mas já estamos no fim dessa temporada. Em 15 a 30 dias, as chuvas deverão estar presentes nas regiões mais afetadas pelos incêndios”, disse Mendes.

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O governador de Mato Grosso também questionou a efetividade do crédito de R$ 514 milhões liberado pelo governo federal por meio de uma Medida Provisória (MP). Segundo ele, é difícil que o recurso seja utilizado de forma ágil o suficiente para ter impacto imediato. “Mesmo em um regime de urgência, é complicado adquirir veículos, equipamentos e aeronaves em tão pouco tempo. Há processos burocráticos que, mesmo acelerados, demandam algum nível de critério e transparência”, afirmou Mendes.

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