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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a execução de um plano de resgate para brasileiros que se encontram no Líbano e desejam retornar ao Brasil. A decisão foi tomada em resposta ao aumento dos bombardeios de Israel na região, que culminaram em um conflito intenso entre as Forças de Defesa de Israel e o grupo extremista Hezbollah.
A operação, que será coordenada pelo Itamaraty e pelo Ministério da Defesa, está prevista para iniciar nos próximos dias, embora a data exata ainda não tenha sido divulgada. A estratégia inclui voos da Força Aérea Brasileira (FAB) que partirão do aeroporto de Beirute, que continua operando normalmente.
Atualmente, cerca de 21 mil brasileiros estão no Líbano, e o governo já começou a consulta para identificar quantos desejam voltar ao país. A Embaixada do Brasil em Beirute está ativamente envolvida na organização do resgate, em constante comunicação com a comunidade brasileira local e em colaboração com autoridades libanesas.
O clima de insegurança aumentou após o Sindicato dos Servidores do Itamaraty solicitar ações imediatas para proteger os funcionários e suas famílias que estão no Líbano. O Sinditamaraty enfatizou a necessidade de diretrizes claras e rápidas em relação a um possível plano de retirada.
A escalada do conflito inclui a invasão terrestre de Israel no Líbano, a primeira desde 2006, e uma série de ataques aéreos que resultaram em um alto número de vítimas. O Ministério da Saúde libanês relatou que mais de 500 pessoas foram mortas devido aos bombardeios na região de Beqaa.
As tensões entre Israel e o Hezbollah se intensificaram desde que o grupo extremista libanês começou a realizar ataques em apoio ao Hamas, que opera na Faixa de Gaza. Historicamente, o Hezbollah, fundado nos anos 1980, é um ator chave nas tensões regionais, com conflitos frequentes entre o Líbano e Israel ao longo das décadas.