Um advogado deixou a câmera do computador ligada e apareceu tomando banho durante a 9ª sessão ordinária da 1ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).
A reação dos outros magistrados que estavam com a webcam ligada foi imediata. Incrédulos, o diretor Luis Carlos da Silveira Be e o desembargador Humberto Adjuto Ulhôa ficaram cerca de 15 segundos observando a cena até que o homem fosse removido da sala de reunião.
“Doutor Luis, só um instantinho. Tem um cidadão nu aí no painel”, diz Humberto Ulhôa, visivelmente indignado. “Esses advogados só podem entrar aí quando forem fazer sustentação oral, não tem que ficar passeando… O cara está nu aí”, reclamou.
O desembargador que proferia o voto diz que não percebeu a aparição e terminou a fala normalmente.
Procurado, o TJDFT disse ao Metrópoles que “vem trabalhando de forma que as audiências por videoconferência sejam realizadas com a mesma lisura, formalidade e Ética como se fossem audiências presenciais”.
A corte ressaltou, no entanto, que “cabe a cada ator (juiz, promotor, defensor, advogado, partes e testemunhas) agir com respeito à formalidade que o ato solene exige”.
