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Na terça-feira (14), o Tribunal do Júri de Iguatu, no interior do Ceará (CE), condenou dois homens acusados de matar quatro jovens, em 2017. A condenação foi no caso que apurava especificamente a morte de Jheyderson de Oliveira Chavier, encontrado em uma cova.
Segundo a investigação, os acusados atraíram o jovem a um sítio onde haviam cavado uma cova. No local, a vítima foi amarrada em uma cadeira com um pano na cabeça, e Gleudson, um suposto pai de santo, fez uma reza.
Logo depois, os acusados balearam Jheyderson na parte de trás da cabeça.
Durante as buscas pela vítima, os policiais encontraram outros três cadáveres no sítio, que pertencia a Gleudson. Lá, também foram encontrados objetos de rituais, como velas vermelhas e cruzes.
A investigação policial apontou que cadáveres seriam usados em um “altar satânico”, como parte de “rituais macabros”.
Segundo a polícia, os integrantes do grupo acreditavam que os rituais os ajudariam a conseguir os números para vencer na Mega-Sena.
Gleudson Dantas Barros e Roberto Alves da Silva foram condenados pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Enquanto Gleudson recebeu a pena de 21 anos, 7 meses e 17 dias em regime fechado, Roberto foi sentenciado a 18 anos, 3 meses e 7 dias.