Justiça

MPF abre investigação contra Sérgio Camargo sobre falas contra o congolês Moïse

O Ministério Público do Distrito Federal (MPF) do Distrito Federal abriu uma investigação contra o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, por falas contra Moïse Kabagambe, espancado e morto no dia 24 de janeiro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O MPF cobrará explicações a Camargo nos próximos dias, em uma etapa inicial da apuração.

A medida acata a um pedido feito pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) em 14 de fevereiro. “Causa espécie o fato de que, antes mesmo de qualquer conclusão dos órgãos responsáveis a respeito da motivação que levou ao crime em questão, uma autoridade pública nacional afirme categoricamente, sem qualquer embasamento, que o racismo não teve qualquer relação com o fato”, escreveu o procurador federal Carlos Vilhena, solicitando que Camargo fosse responsabilizado criminal, civil e administrativamente.

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Sérgio Camargo disse que o congolês foi um “vagabundo morto por vagabundos mais fortes.”

“Moïse andava e negociava com pessoas que não prestam. Em tese, foi um vagabundo morto por vagabundos mais fortes. A cor da pele nada teve a ver com o brutal assassinato. Foram determinantes o modo de vida indigno e o contexto de selvageria no qual vivia e transitava”, disse.

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