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Neste domingo )24), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse que não há “nenhuma semelhança” entre os casos do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) e do terrorista italiano de extrema esquerda, Cesare Battisti.
“A tese [de defesa] nunca foi negativa de autoria. A tese era: o Brasil anistiou, os fatos estavam prescritos e houve violação de devido processo legal”, disse o ministro do STF, durante Brazil Summit Europe 2022, evento organizado pela universidade Hertie, em Berlim.
“Qualquer um pode achar o que quiser do caso Cesare Battisti, mas não há nenhuma semelhança com o caso do deputado que foi julgado na semana passada pelo Supremo” acrescentou Barroso.
Extraditado em 2019 para Itália, Cesare Battisti foi condenado na Itália à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.
Estava foragido no Brasil e durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) recebeu asilo político. Em dezembro de 2018, teve decretada prisão imediata, pelo ministro Luiz Fux, do STF. No dia seguinte, o então presidente Michel Temer (MDB), decidiu extraditar Battisti.
Após a decisão, Battisti fugiu do Brasil e só foi encontrado no domingo na Bolívia.
A extradição de Battisti era uma das promessas de campanha do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).