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A Policia Federal (PF) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a decretação de prisão preventiva de Ivan Rejane Pinto, preso na semana passada por ameaçar magistrados da Corte por meio de um vídeo na internet.
Segundo a PF, o material apreendido contém elementos informativos que demonstram a prática de crimes.
“A análise do aplicativo de mensagens WhatsApp instalado no aparelho celular apreendido identificou várias trocas de mensagens relacionadas ao objeto da presente investigação”, disse a polícia no documento enviado ao STF.
Para a polícia, “a adesão de seguidores ao objetivo de atingir mediante violência a integridade física de ministros do STF ficou também demonstrada em mensagens no aplicativo de WhatsApp”.
“A reiteração da prática criminosa, reproduzindo o mesmo modo de agir, com a mesma agressividade e ímpeto, são coerentes com o que foi obtido durante o estudo do material obtido na busca e apreensão. Alem disso, há a existência de mensagens que reforçam a atuação de Ivan Rejane no intuito de angariar seguidores que se associam aos seus ideais criminosos para tentar, de forma concreta, mediante violência ou grave ameaça abolir o Estado Democrático de Direito”, disse a PF.
O pedido da PF será analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, o acusador.
No caso, Alexandre de Moraes, uma das vítimas das agressões, assumiu primeiramente o papel de juiz e acusador do caso, prática que tem sido comum na Corte e foi questionada por juristas que alegam sua inconstitucionalidade, por ferir o devido processo legal.