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Na terça-feira (06), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai analisar se abre um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta do juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP) Marcos Scalercio.
Scalercio é acusado por mulheres de assédio sexual. O colegiado pode afastar o magistrado de suas atividades.
Segundo o TRT-SP, Scalercio estava de férias e deve voltar ao trabalho nesta segunda-feira (05).
Além do CNJ, o Ministério Público Federal em São Paulo analisa três acusações de assédio contra o magistrado, que também é professor de um curso preparatório.
As denúncias partiram de uma aluna, de uma advogada e de uma funcionária da Justiça do Trabalho. O juiz alega inocência e nega que tenha praticado os crimes.
O CNJ, que tem sede em Brasília, vai analisar o caso a pedido do corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão.
Até a última sexta-feira (02), já tinham sido contabilizados um total de 96 relatos, seis deles de possíveis estupros.