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Nesta sexta-feira (25), o diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques, prestou depoimento na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Brasília. O testemunho faz parte do inquérito que avalia a conduta de Vasques durante o segundo turno das eleições deste ano.
A PF quer investigar se houve interferência nas eleições e omissão por parte do diretor em relação a eventuais abusos da corporação no dia 30 de outubro. Na data, a PRF fez diversas operações de abordagem em rodovias, com foco principalmente em estados do Nordeste. As ações causaram engarrafamentos e atrasos, e a corporação foi acusada de tentar impedir o acesso dos eleitores às sessões de votação.
Mais cedo, a Justiça Federal do Rio de Janeiro acatou o pedido do Ministério Público Federal e tornou réu o diretor-geral Silvinei Vasques, por improbidade administrativa. Em decisão do juiz José Arthur Diniz Borges, foi concedido o prazo de 30 dias para que ele se manifeste. O magistrado adiou a decisão sobre o afastamento pedido pelo Ministério Público Federal devido às férias do agente.