Justiça

Goiás: Justiça determina internação provisória de adolescentes que participaram de estupro coletivo contra menina de 14 anos

Foto: Divulgação/Polícia Civil

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A Justiça determinou a internação provisória dos três adolescentes, de 12, 13 e 14 anos, que estupraram uma menina de 14 anos e filmaram o crime em Silvânia, no centro goiano. A internação vai durar pelo período de 45 dias.

A informação foi dada pelo delegado do caso Leonardo Sanches. Um homem de 23 anos também foi preso acusado de ter participado do estupro coletivo.

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Proferida na segunda-feira (17), a decisão da Justiça atendeu a um pedido da Polícia Civil.

Os adolescentes se encontram na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (DEPAI) de Anápolis, a 55 km de Goiânia.

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A polícia apreendeu os celulares dos adolescentes nesta terça-feira (18). De acordo com o delegado, em um dos aparelhos foi encontrado um vídeo do crime, no qual, o adolescente de 14 anos aparece filmando o momento em que estava abusando da jovem.

“No vídeo podemos ver claramente que a vítima está completamente dopada, sem consciência e sem condições de apresentar qualquer tipo de resistência”, descreve Sanches.

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O autor do vídeo ficou em silêncio, sendo que os outros suspeitos confessaram o crime.

O homem foi preso e os três menores apreendidos no sábado (15) por estuprar e abandonar a jovem sangrando na rua.

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O maior segue preso preventivamente e, segundo o delegado, deve ser indiciado nesta quarta (19) por estupro coletivo de vulnerável e por fornecer bebidas alcoólicas para os adolescentes.

Já o trio de menores vai responder por ato infracional análogo ao crime de estupro coletivo.

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“Eles receberão medida de segurança de no máximo três anos e, para o maior, a pena varia de 15 a 25 anos de prisão”, detalhou Sanches.

Além do vídeo, Sanches detalha que as investigações já identificaram que os três adolescentes estudavam na mesma escola que a vítima de 14 anos, que segue se recuperando em casa.

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O delegado também identificou onde e quem comprou as bebidas. “Um dos menores tentou comprar as bebidas, mas a dona do local não vendeu. Então, ele passou o dinheiro para o maior, que desceu do cavalo, entrou no bar e comprou. Além disso, encontramos vídeos deles andando pela cidade”, detalhou Sanches.

Sanches afirmou também que nesta terça deve ouvir uma testemunha que teria pego carona com os suspeitos e que deve ajudar a entender como o crime foi pensado.

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“Queremos verificar quando a ideia de levar a vítima para o mato começou, o time para o crime”, afirmou.

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