Justiça

O que disse Anderson Torres à PF

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, falou por cerca de 2 horas à Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (8). Ele é investigado por suposta interferência na Polícia Rodoviária Federal (PRF) no segundo turno das eleições de 2022.

Eumar Novacki, advogado de Torres, disse que seu cliente “respondeu todos os questionamentos formulados” pela PF e que “mantém a postura de cooperar com as investigações, uma vez que é o principal interessado no rápido esclarecimento dos fatos e acredita que a verdade prevalecerá”.

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O ex-ministro disse à PF que a ideia da viagem partiu do diretor-geral da instituição, Márcio Nunes, que o convidou para visitar a obra da Superintendência no estado.

Torres também negou ter determinado à superintendência da PF da Bahia que atuasse em conjunto com a PRF na fiscalização comum de rodovias.

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O ex-ministro  disse que não havia ordem sua para que PF e PRF trabalhassem juntas em operações no dia da eleição. Ele também negou que tenha enviado um relatório sobre a votação em Lula no primeiro turno à  PRF, nem à própria PF.

Segundo a defesa de Torres, preso desde 14 de janeiro, por suspeita de omissão nos atos do 8 de janeiro, o ex-secretário confirmou que recebeu da ex-diretora de inteligência da pasta, Marília Alencar, um levantamento sobre o resultado do primeiro turno do pleito. Apesar disso, afirmam os advogados, o documento não foi compartilhado com a PRF. “Anderson jamais interferiu nos planejamentos operacionais da PF/PRF”, afirma a defesa.

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