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Nesta quarta-feira (10), a Procuradoria-Geral da República pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do ex-senador Fernando Collor a 22 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Defesa do ex-senador, que ainda fará manifestação oral, nega que haja provas de pagamento de propina.
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo usou o mesmo argumento apresentado pela ex-procuradora-geral Raquel Dodge em 2019, quando pediu a condenação de Collor. Depois do manifesto da PGR, a sessão foi suspensa e o julgamento voltará a acontecer na quinta (11), quando a defesa fará sua sustentação a favor de Collor.
A manifestação foi apresentada no início do julgamento em que o STF analisa uma ação penal da Operação Lava-Jato em que Collor é réu pela suspeita de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Segundo a denúncia, Collor teria recebido mais de R$ 30 milhões em propina para fraudar contratos da empresa entre 2010 e 2014, quando era senador da República.
A acusação foi feita após depoimento de delação do doleiro Alberto Yousseff.
Também são réus Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, que foi ministro de Collor quando ele era presidente da República e é apontado como operador dele, e Luis Amorim, diretor executivo da Organização Arnon de Mello, conglomerado de mídia do ex-senador.