Justiça

Cármen Lúcia sobre desigualdade de gênero: ‘Sou juíza do STF e há preconceito sobre’

Divulgação/IASP

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A ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, comentou durante uma palestra no Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) na segunda-feira (29) que o Brasil ainda não alcançou a igualdade de direitos entre homens e mulheres.

“Nós, mulheres, ainda não conseguimos atingir o patamar de sermos normalmente consideradas iguais. Sou juíza do STF e há preconceito”, disse a ministra.

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“Há preconceito nos tribunais, nós temos tribunais que não tem nenhuma mulher, e nós somos, na Ordem dos Advogados do Brasil, a maioria das advogadas. Nós tivemos uma Procuradora-Geral da República, sendo que várias estão em condição e poderiam ascender ao cargo”, disse Cármen Lúcia.

Durante a palestra realizada no IASP, a ministra Cármen Lúcia destacou uma estatística sobre a representatividade de mulheres negras no Judiciário. Segundo ela, apenas 7% das magistradas são mulheres negras, o que reforça a desigualdade e a falta de diversidade racial na instituição. Além disso, ela ressaltou que é importante reconhecer as mulheres como seres humanos, independentemente do gênero ou cor da pele.

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