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A procuradora do Ministério Público de Goiás (MP-GO), Yara Alves Ferreira e Silva, afirmou que a situação financeira dos servidores do órgão é ruim. Na mesma sessão, a procuradora Carla Fleury de Souza disse ter ‘dó’ dos promotores em início de carreira por receberem R$ 30 mil.
A declaração foi feita por Yara durante a 5ª sessão ordinária do Conselho de Procuradores da Justiça (CPJ), na terça-feira (29), em Goiânia.
“Estamos hoje em uma situação de pires na mão. Humilhados e agachados diante de todos os servidores de carreira jurídica do estado”, disse a procuradora.
“Se a situação é ruim para todos nós, imagina para eles”, disse em referência aos servidores em greve desde o dia 15 de maio.
“A simetria não pode se esvair pelos nossos dedos como um punhado de areia. A classe trabalhadora ativa, comprometida e séria merece uma resposta à altura. Não podemos ficar na rabeira das carreiras jurídicas”, afirmou.
Yara Alves Ferreira e Silva recebeu um valor líquido de R$ 41.776,03 no mês de maio. Segundo o Portal de Transparência do MP-GO, a remuneração do cargo eletivo foi de R$ 37.589,96 e o rendimento bruto chegou a R$ 60.406,86.
Ferreira e Silva é servidora do MP-GO há 38 anos. Ela atuou por 15 anos como promotora de Justiça e está há 13 anos no cargo de procuradora.
Todos os procuradores e promotores ativos do órgão receberam remuneração bruta acima de R$ 30 mil.
Segundo o Portal da Transparência, os valores líquidos do mês de maio variaram de R$ 26.869,72 até R$ 101.656,44, considerando verbas indenizatórias.
ASSISTA:
A declaração foi feita por ela durante a 5ª sessão ordinária do Conselho de Procuradores da Justiça (CPJ), na terça-feira (29), em Goiânia. Na mesma sessão, outra procuradora também reclamou do salário:https://t.co/ayFAFGZlzo
— Gazeta Brasil (@SigaGazetaBR) June 2, 2023