Justiça

TJ de SP decreta falência da construtora Coesa, antiga OAS

(Divulgação/Via IstoÉ)

A falência da construtora Coesa foi decretada pela 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) nesta terça-feira (27). A empresa foi criada após a reestruturação societária da OAS e a decisão ocorreu em resposta a um recurso apresentado pela produtora de aço Gerdau, uma das credoras no processo de recuperação judicial da Coesa.

Com menos de três anos de existência, a construtora acumula uma dívida de aproximadamente R$ 4,5 bilhões.

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A construtora baiana OAS entrou com um pedido de recuperação judicial em 2015 devido ao seu envolvimento no escândalo da Operação Lava Jato. Após um processo de reestruturação que durou cinco anos, a empresa teve seus ativos adquiridos pela holding Metha e pela Coesa.

As empresas credoras argumentam que a Coesa foi criada com a intenção de adquirir os ativos ruins da OAS, enquanto a Metha ficou com os ativos bons. Segundo elas, há uma clara correlação entre as sociedades do Grupo Coesa, atualmente em recuperação judicial, e o Grupo OAS, agora conhecido como Grupo Metha. Essa suposta distinção aparente teria sido resultado de movimentações societárias com o propósito de enganar os credores.

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