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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma reclamação disciplinar contra a juíza Gabriela Hardt, ex-substituta de Eduardo Appio na 13ª Vara Federal de Curitiba. A decisão foi tomada na segunda-feira (18).
O corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, aceitou a representação feita pelos advogados do empresário e ex-deputado Tony Garcia.
Garcia alega ter sido obrigado a atuar como “agente infiltrado” a pedido de procuradores da Lava Jato e do ex-juiz Sergio Moro.
De acordo com Salomão, Gabriela Hardt tinha conhecimento de fatos potencialmente criminosos, mas “manteve-se inerte”:
“Houve ‘retaliações’ da magistrada contra o reclamante após tomar conhecimento dos fatos delituosos. Sustenta haver violação do princípio da impessoalidade, pois a reclamada teria retardado injustificadamente o trâmite do processo”.
O corregedor nacional de Justiça deu 15 dias para a Hardt se manifestar sobre o caso.