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Nesta quinta-feira (20), o Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Justiça Federal do DF arquive um pedido feito pela CPMI do 8 de Janeiro contra o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, por suposto abuso do direito ao silêncio.
De acordo com o procurador da República, Caio Vaez Dias, não ficou comprovada nenhuma conduta criminosa por parte de Cid.
O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro prestou depoimento à CPMI no dia 11 de julho, mas fez uso ao direito ao silêncio mais de 40 vezes e não respondeu perguntas feitas pelos parlamentes por mais de 7 horas.
Mauro Cid Se recusou, inclusive, a responder questionamentos básicos – por exemplo, informar a própria idade.
Uma decisão do STF permitia que Mauro Cid não respondesse perguntas que o pudessem incriminar.
O tenente-coronel foi chamado a depor após a PF encontrar em seu celular mensagens sobre um suposto golpe de Estado.