Justiça

Gilmar Mendes tranca ação contra Eduardo Campos

(TV Globo)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou nesta quinta-feira (1) o trancamento de uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o espólio do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e o PSB, seu partido.

A ação dizia respeito a fatos relacionados à Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras. O MPF acusava Campos de supostamente receber doações de empreiteiras, para sua candidatura à reeleição, em troca de incentivos fiscais nas obras da Refinaria Abreu Lima.

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No entanto, o ministro Mendes entendeu que as acusações não eram suficientemente fundamentadas e que não havia provas que comprovassem a participação de Campos no esquema de corrupção. Por isso, determinou o trancamento da ação.

O bloqueio de R$ 3,5 bilhões das contas de partidos, políticos e do espólio de Eduardo Campos, determinado pela Justiça Federal do Paraná em 2019, também foi revogado pelo ministro Mendes.

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Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo em 13 de agosto de 2014, quando era candidato à Presidência da República. O acidente mudou o curso das eleições naquele ano e gerou consequências políticas que duram até hoje.

O cientista político Antônio Oliveira, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), explica que o acidente impediu que Campos disputasse aquela eleição. No seu lugar, o PSB lançou a então candidata a vice na chapa de Campos, Marina Silva, hoje filiada à Rede. A ex-ministra receberia 22 milhões de votos no pleito de 2014.

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