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Em entrevista ao Conjur na quarta-feira (30), o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, afirmou que o Ministério Público (MP) não pode entrar no “jogo da judicialização da política”.
De acordo com ele, o MP estaria sob pena de virar um fator de crise ao fazer isso e repetir “pantomimas” que quase pararam o Brasil na Lava Jato.
Aras disse na entrevista que ficaria “honrado” se fosse convidado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para chefiar novamente a PGR.
Caso contrário, Aras afirmou que pretende retomar a vida acadêmica e se dedicar à advocacia.
Aras deve deixar o cargo até o fim de setembro.