Justiça

‘Impeachment de magistrados é ofensiva populista’, afirma cotado para assumir PGR de Lula

Foto: Reprodução

O vice-procurador-geral Eleitoral, Paulo Gustavo Gonet Branco, afirmou que “toda vez que a pauta populista” tem alguma derrota no Judiciário, surgem propostas de fixar mandatos, aumentar número de ministros e limitação dos efeitos de decisões judiciais.

Em discurso, ele citou como “ofensivas” que são características da postura populista o impeachment de integrantes de tribunais e o aumento do número de suas composições.

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A fala foi feita nesta quarta-feira (18) durante o 26º Congresso Internacional de Direito Constitucional, em Brasília. Gonet é um dos nomes mais cotados para comandar a PGR.

“Toda vez que a pauta populista sofre algum revés nos tribunais, se levantam essas hipóteses. ‘Vamos estabelecer mandatos, aumentar o número de ministros e impedir que certas decisões produzam os efeitos que estamos acostumados’”, afirmou o vice-procurador.

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“No cardápio dessas ofensivas figuram também, isso é característica de posturas populistas, o impeachment de membros de tribunais e o incremento numérico de sua composição, além de investidas diretas”, continuou.

“É plenamente viável que haja medidas pontuais a cada um desses ataques, a fim de que se previnam que os mecanismos de proteção da convivência civilizada democrática sejam abalados”, afirmou Gonet no evento.

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“E entre essas medidas preventivas temos algumas previstas na própria Constituição, por exemplo, a proibição até mesmo de deliberação de proposta de emenda à Constituição que tenda a abolir o sistema democrático de separação dos poderes e de proteção dos direitos fundamentais”, disse o vice-procurador-geral Eleitoral.

De acordo com ele, para que as garantias dos direitos fundamentais sejam implementadas, é preciso de um Ministério Público e de um Poder Judiciário “atuantes e vigilantes”.

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“A posição firme desses órgãos comprometidos com a Constituição que depende a defesa da democracia contra seus novos inimigos”, completou Gonet.

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