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Em resposta ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que a Polícia Federal (PF) investigue os R$ 17 milhões recebidos este ano pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em transferências via Pix de apoiadores.
Entraram com a ação os senadores Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Fabiano Contarato (PT-ES), e Jorge Kajuru (PSB-GO), assim como a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
A PGR alegou “falta de legitimidade” dos parlamentares para levar o caso ao STF, mas não pediu a retirada do caso do STF.
O órgão reconheceu o mérito do pedido, e sugeriu ao STF o encaminhamento para a Polícia Federal (PF), com destaque para investigar se os doadores de Bolsonaro também integram “milícias digitais”.
O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, julgou como “inadmissível” os parlamentares terem ido diretamente ao STF com o pedido de investigação, em vez de acionarem o Ministério Público Federal (MPF) sobre as suspeitas.
Ele ainda criticou que os parlamentares utilizam como “atalho para possíveis intenções midiáticas” o envio de petições ao STF.