O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) reduziu nesta quarta-feira (8) a pena de Sarí Corte Real, ex-primeira dama de Tamandaré, pela morte do menino Miguel Otávio da Silva, de 5 anos. A pena inicial de oito anos e seis meses foi reduzida para sete anos de prisão em regime fechado.
A decisão foi tomada pela 3ª Câmara Criminal do TJ-PE, que julgou dois recursos sobre o caso. O primeiro foi da defesa de Sarí, que solicitou que a conduta da acusada não fosse considerada crime. O segundo foi da defesa da família de Miguel e do Ministério Público de Pernambuco, que pediram a aumento da pena.
No fim do julgamento, os desembargadores decidiram fixar a pena em sete anos de reclusão, em regime inicialmente fechado. Ambas as partes ainda podem recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar mudar a decisão.
Miguel morreu em junho de 2020, ao cair do 9º andar do prédio de luxo Píer Maurício de Nassau, no centro do Recife. A criança estava sozinha no apartamento com Sarí Corte Real, que era funcionária da família.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Sarí deixou Miguel sozinho no elevador e apertou o botão da cobertura. A criança, então, subiu ao andar superior e caiu de uma altura de 35 metros.