Justiça

Investigação policial aponta escola de samba Vai-Vai como “reduto” do PCC em SP

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo aponta uma ligação entre a escola de samba paulistana Vai-Vai e o PCC, a maior facção criminosa do país. A informação é do jornal Folha de S. Paulo, que teve acesso aos documentos sobre o caso.

Os documentos revelam que o ex-presidente, ex-diretor financeiro e conselheiro da Vai-Vai, Luiz Roberto Marcondes Machado de Barros, conhecido como “Beto da Bela Vista”, tem ligações com o PCC.

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De acordo com o jornal, os investigadores da Polícia Civil afirmam terem identificado a relação após terem recebido uma série de denúncias que apontavam o envolvimento de Beto com o crime organizado.

Além disso, um relatório do Coaf aponta o envolvimento de Beto da Bela Vista, de sua mulher e de sua mãe com lavagem de dinheiro.

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O documento obtido pela Folha também revela que membros da Vai-Vai chegaram a ser expulsos porque eram policiais e não poderiam ter relação com os membros do PCC presentes na escola de samba.

A investigação policial aponta ainda que Beto da Bela Vista já ficou preso por cerca de 10 anos, com passagens por “formação de quadrilha, roubo, uso de documento falso, desacato, motim de presos, extorsão mediante sequestro, porte ilegal de armas, lesão corporal, resistência, desobediência e dano”.

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A Vai-Vai disse em nota que Beto da Bela Vista integra o conselho da agremiação e foi diretor financeiro no mandato anterior, que terminou no fim de 2022, e que nenhuma condenação inviabiliza a atuação dele na escola de samba.

Luiz Roberto Marcondes Machado de Barros declarou, durante o processo, não ter ligações com organizações criminosas, que não pratica mais nenhuma atividade ilícita e que seu patrimônio é fruto de herança.

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Beto da Bela Vista também afirmou que frequenta a Vai-Vai desde criança e que desconhece qualquer ligação da escola de samba com o crime organizado.

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