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Em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu nesta quinta-feira (04) a suspensão da decisão do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) que afastou Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF.
A manifestação foi feita por Gonet no âmbito de uma ação movida pelo PCdoB no STF.
O relator da ação, ministro Gilmar Mendes, deu um prazo de 24 horas para manifestação da PGR e da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o caso.
Gonet alertou ao STF os riscos de a CBF ser dirigida atualmente por interventor indicado pelo TJ do Rio, “cujos atos de gestão não são reconhecidos pela FIFA, conforme anunciado pela própria entidade máxima do futebol mundial”.
“Em razão de não reconhecer a atual gestão do interventor, a FIFA alertou oficialmente a CBF da possibilidade de aplicar sanções ao futebol brasileiro, dentre elas a suspensão da participação da seleção brasileira e dos times nacionais em competições por ela organizadas e, também, pela Conmbebol”, disse Gonet ao STF.
“Ressalte-se, a propósito, que há risco concreto e iminente de recusa da inscrição da seleção brasileira de futebol, se assinada pelo interventor, no torneio pré-olímpico a ser realizado ainda neste mês de janeiro na Venezuela, destinado à obtenção de vaga para a participação nas Olimpíadas de Paris 2024”.