Justiça

Lula visitará refinaria citada em sua condenação no caso do tríplex de Guarujá

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na quinta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitará a refinaria de Abreu e Lima, em Ipojuca (43 km de Recife), que constou na sentença de sua condenação em 1ª instância no caso do tríplex de Guarujá (SP).

A condenação de Lula partiu do então juiz Sergio Moro, atual senador, no âmbito da Lava Jato e depois anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O petista foi sentenciado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

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O empreendimento lançado em 2005, em parceria com a estatal venezuelana PDVSA sob o Governo Hugo Chávez, não foi completamente terminado.

De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), a refinaria já gerou perdas de aproximadamente R$ 15,5 bilhões, operando com menos da metade da capacidade projetada.

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Lula vai à região nesta quinta-feira (18) anunciar investimentos ao projeto da refinaria, previstos pelo novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e pelo Plano Estratégico da Petrobras, de 2023 a 2027.

Na sentença, Moro afirmou que Lula havia recebido vantagem indevida pela OAS, participante de consórcio para construção da refinaria com a Petrobras.

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No documento, o ex-juiz da Lava Jato citou Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ex-diretor da área internacional da OAS, afirmando que, no caso dos contratos de Abreu e Lima, foi definido um montante de R$ 72 milhões de propina, sendo que R$ 16 milhões teriam sido destinados ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Para Moro, o petista, mesmo não tendo recebido propina em dinheiro relacionada à obra, “foi beneficiado materialmente por débitos da conta geral de propinas, com a atribuição a ele e a sua esposa, sem o pagamento do preço correspondente, de um apartamento tríplex, e com a realização de custosas reformas no apartamento, às expensas do Grupo OAS”.

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